A Guerra do Paraguai (1865/1870) foi
o mais longo conflito ocorrido na América do Sul.
O Paraguai nação de geografia
limitada, sem dispor de saída para o mar, desenvolveu uma política interna que
objetivava diminuir a sua dependência com o mundo exterior.
Essa política foi iniciada pelo ditador Francia e posteriormente, aprimorada por Carlos Antônio López e por seu filho Francisco Solano López.
Essa política foi iniciada pelo ditador Francia e posteriormente, aprimorada por Carlos Antônio López e por seu filho Francisco Solano López.
A tal política paraguaia, transformou latifúndios em unidades de produção do Estado, diversificou a
atividade econômica e instituiu o monopólio estatal sob o comércio exterior. Seus
sucessores (Carlos Antônio López e Francisco Solano López) ampliaram essas realizações
que trouxeram como consequência uma economia estável e um considerável poder
força militar. Neste sentido, a política autônoma do governo paraguaio passou a
amedrontar seus vizinhos da America do sul e a incomodar os ingleses que
estavam interessados em conquistar novos mercados consumidores.
Destinados a parar a política autônoma
dos paraguaios, Brasil, Argentina e Uruguai firmaram, no dia 1º de maio de 1865,
a Tríplice Aliança. Interessados na desarticulação do governo paraguaio, os
ingleses ofereceram amplo apoio aos envolvidos nesta aliança.
Um ano após o início dos
conflitos 1866, Uruguai e Argentina se retiraram da guerra em função de um
desentendimento entre ambos. O Brasil então passou a lutar sozinho. Antes do final
do ano, o comando das tropas brasileiras foi entregue ao Duque de Caxias que
reorganizou o exército. Com novo comando, as tropas brasileiras obtiveram mais
vitórias, dentre elas a queda da resistência inimiga em Humaitá (principal
ponto de defesa dos paraguaios).
As tropas de Caxias chegaram a
Assunção ainda em 1869; porém, Solano López resistiu até 1º de março de 1870 quando
foi derrotado e morto. Apesar da morte de Solano López, a paz só foi
estabelecida definitivamente em 1876 na Conferência de Buenos Aires.
Ao término do conflito, o
Paraguai estava totalmente destruído. Boa parte das terras pertencentes aos
pequenos produtores foram vendidas a estrangeiros. Muitos camponeses foram
transformados em arrendatários de suas antigas terras.
No Brasil a principal consequência
da guerra foi a queda da popularidade de D. Pedro II. A oposição por sua vez, aproveitou
o momento para inflamar seu discurso em favor da abolição dos escravos e pelo
fim da monarquia.
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