O Conde Johann Moritz of Nassau
(Conde João Maurício de Nassau) governou a colônia holandesa no
Nordeste do Brasil, Pernambuco, entre 1637 a 1644.
Nassau possuía origem alemã, tendo
nascido nos arredores de Frankfurt e de Siegen. Sua nobre família tinha dois
ramos, um alemão e outro holandês. Seguindo uma tradição familiar, Nassau
seguiu, logo cedo, a carreira militar servindo a Holanda. Contudo, recebeu
anteriormente, uma educação humanística nas Universidades de Basiléia e Genf.
Prestou serviços a WIC (sigla que
significa Companhia das Índias Ocidentais ou West-Indische Compagnie, no idioma
holandês). Foi designado para administrar a colônia da Nova Holanda no Brasil,
aos 33 anos de idade quando a Holanda, convencida da importância do açúcar para
sua economia, ocupou a capitania de Pernambuco.
Primeiro os holandeses ocuparam Salvador
em 1624, mas foram repelidos um ano depois. Posteriormente, tomaram Olinda de
assalto, conquistando Pernambuco em 1630. Recife, por suas condições
geográficas, foi escolhida como núcleo principal da ocupação holandesa em que a
partir deste ponto, expandiram seus domínios até os territórios dos atuais
Estados: Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Quando chegou ao Brasil, Nassau era visto como invasor
estrangeiro e protestante, numa terra de colonos portugueses e católicos, e
para desconstruir essa imagem procurou cativar a população que rapidamente
passou a ajudá-lo em suas obras modernizadoras e, por isso, seus feitos, no
período em que esteve no Brasil, não se limitaram as simples atribuições de um administrador.
Contrariando a lógica da época, mercantilismo, ele não explorou a colônia apenas em benefício da WIC. Mantinha o objetivo de promover o bem-estar dos habitantes preservando com isso, a terra. De formação Humanista, Nassau foi o primeiro administrador colonial do seu tempo a preocupar-se com as ciências e as artes. Ordenou a construção de um observatório astronômico, criou um jardim botânico e compôs em sua comitiva, um corpo de mestres da pintura flamenga como Frans Post e Albert Eckout, além de diversos outros artistas e cientistas.
Contrariando a lógica da época, mercantilismo, ele não explorou a colônia apenas em benefício da WIC. Mantinha o objetivo de promover o bem-estar dos habitantes preservando com isso, a terra. De formação Humanista, Nassau foi o primeiro administrador colonial do seu tempo a preocupar-se com as ciências e as artes. Ordenou a construção de um observatório astronômico, criou um jardim botânico e compôs em sua comitiva, um corpo de mestres da pintura flamenga como Frans Post e Albert Eckout, além de diversos outros artistas e cientistas.
Nassau concedeu empréstimos aos
senhores de engenho, a fim de melhorar a produção, contudo, o preço do açúcar caiu
no mercado internacional e a WIC decidiu cobrar, de uma só vez, os empréstimos concedidos.
Não concordando com tal atitude, Nassau, que havia fracassado em nova tentativa
de ocupar a Bahia, entrou em atrito com a WIC, entregando o cargo e retornando
à Europa, em 1641.
Sua saída enfraqueceu a relação
entre donos de terras e a companhia de comércio estimulando a Insurreição
Pernambucana: movimento para expulsar os holandeses.
De volta à Holanda, Nassau retomou
o serviço militar e chegou ao posto de marechal. Desde então, passou a residir
em Haia, capital administrativa holandesa, vivendo no palácio do governo, em que
transformou numa galeria de arte.
Num jardim público em Kleve, está
o imponente mausoléu de ferro que Nassau idealizou e onde foi sepultado.
O ano de 2004 foi escolhido por Alemanha, Holanda e Brasil
para ser o Ano de Nassau em homenagem aos 400 anos de seu nascimento.
gostei do texto professor !!!!!!!!
ResponderExcluirparticipando do blog tbm :)
Ótimo resumo, Professor! Obrigada por compartilhar conhecimentos!
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