Juscelino
Kubitschek de Oliveira nasceu no dia 12 de setembro de 1902, no município de Diamantina, Minas
Gerais e faleceu em 22 de agosto de 1976, no Estado de São Paulo.
De família modesta, pai era caixeiro-viajante (comerciante)
e mãe professora, Juscelino viu nos estudos a única oportunidade de ascender
socialmente, tendo se formado em medicina aos vinte e cinco anos (1927). Estudou
e estagiou em Paris e Berlim em 1930, ano em que o Brasil rompia com a chamada
República Velha, e quando retornou ao Brasil, no ano seguinte, casou-se com
Sara Lemos.
O Jovem médico foi funcionário da Santa Casa de
Misericórdia, Belo Horizonte, e depois de sua passagem pela Europa, abriu seu
próprio consultório. Ingressou no corpo de médicos do Hospital Militar da Força
Pública do Estado de Minas Gerais e, em 1933, assumiu a chefia de Gabinete do
governador Benedito Valadares.
Em 1934, foi eleito para seu primeiro cargo de
parlamentar, Deputado Federal, cargo que perderia em 1937, devido ao início da
ditadura de Getúlio Vargas, Estado novo. Assumiu a prefeitura de Belo Horizonte
em fevereiro de 1940, por indicação do governador de Minas.
Dividiu seu tempo entre a prefeitura e a chefia do
Serviço de Cirurgia do Hospital Militar. Em Belo Horizonte, abriu avenidas e
inaugurou obras públicas, a maioria ligadas ao saneamento, e com projeto de
Oscar Niemeyer, construiu o conjunto arquitetônico da Pampulha.
Em 1945, foi eleito para o mandato na Constituinte
pelo PSD (Partido Social Democrático) e em 1950, foi eleito governador.
Foi eleito presidente em 1955, com 36% dos votos,
na coligação PSD-PTB, defendendo como meta fazer um novo Brasil num projeto de
“cinquenta anos em cinco”. Como
presidente construiu hidrelétricas, modernizou parques industriais, trouxe
investimentos estrangeiros ao país e criou a SUDENE (Superintendência para desenvolvimento
do Nordeste). Além
disso, Juscelino encabeçou a construção de Brasília inaugurada no final do seu
governo.
Depois de deixar a presidência, elegeu-se senador por
Goiás (1962). Seu mandato foi cassado pelo regime militar depois do golpe de 1964.
Com os direitos políticos cassados por dez anos, Juscelino partiu para o exílio
na Europa.
Tentou retornar em 1965, mas devido a
inquéritos-militares retornou ao exílio. Em junho de 1966, esteve no Brasil por
72 horas, sob autorização do governo militar para assistir o funeral de sua
irmã.
Retornou em definitivo ao Brasil em maio de 1967,
abandonou a frente política que faria com Carlos Lacerda e João Goulart,
dedicando-se ao trabalho como empresário. Em junho de 1974, foi eleito membro
da Academia Mineira de Letras. Recebeu o troféu “Juca Pato” da União Brasileira
de escritores em 18 de junho de 1976. Faleceu após um acidente de carro na Via
Dutra.
JK sempre manteve sua
imagem ligada aos ventos da modernidade. Seu aspecto jovem, de boa aparência e
assíduo frequentador dos eventos sociais, lhe conferiram o título de galã e de
presidente “Bossa Nova” em função da deste ritmo ser, na época, uma promessa da
Música Popular Brasileira.
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Gostei Muito do conteudo da postagem!!
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