Em 11 de setembro de 2001,
quinze anos atrás, aconteceu um dos maiores atentados terroristas de todos os
tempos. Quatro aviões sequestrados simultaneamente por membros da Al Qaeda,
organização terrorista liderada por Osama Bin Laden, foram literalmente jogados
contra alvos estratégicos dos Estados Unidos: Dois atingiram as torres gêmeas do
World Trade Center, um atingiu o pentágono e apenas um caiu em campo aberto
quando os passageiros tentaram retomar o controle da aeronave.
A imagem do terror
espalhou-se mundo a fora, afinal ninguém esperava que o grande “império”
americano fosse duramente atingido pelo poder do terror. Os americanos “vendiam”
uma imagem de imponência, capaz de fazer qualquer um acreditar na segurança
inabalável do território e seus habitantes, pura ilusão. Após o atentado o que
se viu foi uma grande mobilização para evitar novos incidentes e a verdade veio
à tona: O país era muito mais vulnerável do que o mundo imaginava.
Para entendermos as
motivações para tal barbárie precisamos analisar a política intervencionista dos
americanos que plantou a semente para ações desta natureza. Claro, matar
pessoas inocentes não é justificável, sob nenhum argumento, mas se analisarmos
o comportamento político americano nas décadas que antecederam a este atentado,
chegaremos a conclusão de que o terror foi o fruto amargo de inúmeras incursões
americanas em diversas partes do mundo, mas sobretudo no Oriente Médio.
Além disso, vale salientar
que os americanos fortaleceram a figura do Osama Bin Laden como instrumento
usado na guerra fria contra os soviéticos no início da década de oitenta. Sendo
assim, os americanos “criaram a cobra” que os morderia no futuro.
Em outubro do mesmo ano, os
Estados Unidos deflagraram uma ofensiva militar contra o Afeganistão. A ONU não
autorizou a operação militar que objetivava capturar Bin Laden e derrubar o
regime talibã que controlava o país e apoiava o terrorista. A guerra contra o
terror, como ficou conhecida, ocorreu mesmo sem autorização e derrubou o
regime, mas não colocou as mãos no seu principal alvo.
No início de maio de 2011, quase
dez anos após os atentados de 11 de setembro e início da guerra contra o terror,
Bin Laden foi localizado e morto em sua mansão no Paquistão.
O corpo foi sepultado no mar,
de acordo com os americanos, seguindo os rituais da fé islâmica.