A ITÁLIA PARA OS ITALIANOS – Durante o século XIX, este era o
objetivo de parte dos moradores da península Itálica. Até 1860, o território
que hoje corresponde à Itália estava dividido em vários reinos, e parte das
terras habitadas por italianos, ao norte, estava sob o controle da Áustria.
Os nacionalistas sabiam que a
unificação não seria fácil. Não seria conseqüência de uma revolução popular,
mas sim de uma guerra com a participação das grandes potências européias.
O PROCESSO DE UNIFICAÇÃO – O reino de Piemonte-Sardenha, região industrializada ao norte da Itália, deu início ao processo de unificação. O primeiro-ministro Cavour, com o apoio de Napoleão III, da França, derrotou as forças austríacas e incorporou territórios italianos.
O PROCESSO DE UNIFICAÇÃO – O reino de Piemonte-Sardenha, região industrializada ao norte da Itália, deu início ao processo de unificação. O primeiro-ministro Cavour, com o apoio de Napoleão III, da França, derrotou as forças austríacas e incorporou territórios italianos.
Ao mesmo tempo, o republicano Giuseppe Garibaldi, à frente de um exército de mil homens, conhecidos por camisas vermelhas, desembarcou na Sicília e iniciou uma nova frente de guerra de unificação, do sul em direção ao norte.
Em 1861, o país foi unificado, e
Vítor Emanuel II, rei do Piemonte-Sardenha, foi proclamado rei da Itália.
Faltava apenas conquistar as cidades de Veneza e Roma.
A PRÚSSICA CRIA A ALEMANHA – A Alemanha unificada teve uma historia
muito parecida com a Italiana. A principal diferença foi que, ao contrario dos
italianos, muitos alemães estavam espalhados e misturados a outros povos em
toda a Europa Central.
O ARTICULADOR DA UNIFICAÇÃO – Em
1862, por escolha de Guilherme I, rei da Prússia, Otto von Bismark tornou-se
chanceler (cargo correspondente a primeiro-ministro). Foi dele a estratégia de
criação da Alemanha. Por meio de um intenso trabalho diplomático, Bismark iniciou
uma série de acordos políticos com o intuito de derrotar a Áustria e vencer a
resistência dos franceses.
Depois de um grande esforço para
equipar, modernizar e aperfeiçoar o exército prussiano, que se tornou a mais
poderosa força armada da Europa, Bismark lançou suas tropas nas guerras de
unificação.
Por fim, em 1870, Bismark deu
início à Guerra Franco-Prussiana.
Em 1871, Guilherme I foi coroado
imperador da Alemanha, e Bismark tornou-se o principal chefe militar do país. A
unificação alemã não foi uma obra individual: sem o desenvolvimento industrial
da Prússia, a integração econômica de grande parte do território alemão e a
expansão de uma cultura nacional, a criação do Estado alemão nunca teria sido
alcançada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários