A Revolta do Forte de Copacabana
iniciou em 5 de julho de 1922, sob a liderança de capitães e tenentes do
Exército e alguns da Marinha. Tal revolta foi o pontapé inicial para o
tenentismo e seu objetivo principal era a deposição do então presidente
Epitácio Pessoa.
A partir da organização e
mobilização dos tenentes, jovens oficiais do Exército Brasileiro, o Brasil assistiu
ao longo de toda a década de vinte, vários movimentos de cunho militar. As principais
revindicações desses jovens oficiais eram:
Redução do poder das oligarquias
rurais;
Fim da corrupção;
Fim da centralização
administrativa;
Voto secreto (fim do voto de
cabresto);
Presença do Exército no comando da
nação (como forma de salvar o país das oligarquias rurais).
Além dos pontos acima, os
tenentes defendiam o ensino fundamental e profissional gratuitos, uma reforma
do judiciário, a punição para casos de corrupção e a diminuição dos gastos
públicos. A proteção das riquezas nacionais do capital estrangeiro e a
industrialização, também foram, amplamente, defendidos.
Duas grandes rebeliões ocorreram
em 1924 em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Derrotados em ambos os movimentos,
os rebeldes uniram as forças que ainda possuíam e formaram a famosa coluna
prestes.
A Coluna Prestes foi um exército
de guerrilheiros civis e militares reunidos sob o comando de Luiz Carlos
Prestes (Capitão). Nos anos seguintes a coluna percorreu mais de vinte mil quilômetros
do território nacional combatendo as tropas do exército e polícia para tentar
pressionar os governos oligárquicos.
A partir de 1927 a coluna que não
conseguira adesão popular ao movimento, começou a desarticular-se e vários dos
seus membros se refugiaram na Bolívia. Isso quer dizer que a coluna foi derrotada?
Não, na verdade a Coluna Prestes deixou um legado importante de luta contra a
República das Oligarquias (café com leite) que surtiu efeito por ocasião de
Revolução de 1930.
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