As grandes navegações podem
ser entendidas como um conjunto de viagens marítimas que aumentaram
os limites do mundo conhecido. Neste período, séculos XV e XVI, portugueses e
espanhóis se lançaram nos oceanos visando descobrir novos caminhos para as
Índias e com isso, ampliar seus negócios. Assim, podemos dizer que as grandes
navegações foram impulsionadas pela necessidade de encontrar novas regiões para
explorar comercialmente.
Navegar, naquela época, era complicado
e perigoso, muitas histórias de monstros marinhos que atacavam as embarcações
aterrorizavam os marinheiros. Havia, além disso, a ideia defendida pela Igreja
de que a terra era plana e que se afastando da costa, as embarcações poderiam
cair no abismo do fim do mundo. Aos poucos essas ideias foram superadas, mas
mesmo assim, navegar ainda era algo muito perigoso e muitas expedições
desapareciam no oceano.
Outra grande dificuldade
para os navegadores era a escassez de comida e água. Muitos eram obrigados a
tomar água podre e a comer alimentos estragados.
As grandes navegações “alimentaram”
o sistema mercantilista:
Conjunto
de práticas econômicas desenvolvidas ao longo de toda a Idade Moderna. Nesse
contexto histórico, observamos a relevante associação entre os Estados
nacionais, que buscavam meios de fortalecer seu poder político, e os burgueses
responsáveis pelo empreendimento das atividades comerciais. O mercantilismo
pode ser caracterizado por três principais fatores: Metalismo, protecionismo
econômico e balança comercial favorável.
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