quarta-feira, 13 de junho de 2012

Unificação da Itália e Alemã


 A ITÁLIA PARA OS ITALIANOS – Durante o século XIX, este era o objetivo de parte dos moradores da península Itálica. Até 1860, o território que hoje corresponde à Itália estava dividido em vários reinos, e parte das terras habitadas por italianos, ao norte, estava sob o controle da Áustria. 





Os nacionalistas sabiam que a unificação não seria fácil. Não seria conseqüência de uma revolução popular, mas sim de uma guerra com a participação das grandes potências européias.

O PROCESSO DE UNIFICAÇÃO – O reino de Piemonte-Sardenha, região industrializada ao norte da Itália, deu início ao processo de unificação. O primeiro-ministro Cavour, com o apoio de Napoleão III, da França, derrotou as forças austríacas e incorporou territórios italianos. 

Ao mesmo tempo, o republicano Giuseppe Garibaldi, à frente de um exército de mil homens, conhecidos por camisas vermelhas, desembarcou na Sicília e iniciou uma nova frente de guerra de unificação, do sul em direção ao norte. 

Em 1861, o país foi unificado, e Vítor Emanuel II, rei do Piemonte-Sardenha, foi proclamado rei da Itália. Faltava apenas conquistar as cidades de Veneza e Roma. 

A PRÚSSICA CRIA A ALEMANHA – A Alemanha unificada teve uma historia muito parecida com a Italiana. A principal diferença foi que, ao contrario dos italianos, muitos alemães estavam espalhados e misturados a outros povos em toda a Europa Central. 

O ARTICULADOR DA UNIFICAÇÃO – Em 1862, por escolha de Guilherme I, rei da Prússia, Otto von Bismark tornou-se chanceler (cargo correspondente a primeiro-ministro). Foi dele a estratégia de criação da Alemanha. Por meio de um intenso trabalho diplomático, Bismark iniciou uma série de acordos políticos com o intuito de derrotar a Áustria e vencer a resistência dos franceses. 

Depois de um grande esforço para equipar, modernizar e aperfeiçoar o exército prussiano, que se tornou a mais poderosa força armada da Europa, Bismark lançou suas tropas nas guerras de unificação. 

Por fim, em 1870, Bismark deu início à Guerra Franco-Prussiana. 

Em 1871, Guilherme I foi coroado imperador da Alemanha, e Bismark tornou-se o principal chefe militar do país. A unificação alemã não foi uma obra individual: sem o desenvolvimento industrial da Prússia, a integração econômica de grande parte do território alemão e a expansão de uma cultura nacional, a criação do Estado alemão nunca teria sido alcançada. 

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